um aspecto frustrante do desenvolvimento de medicamentos é que os incentivos favorecem programas "me-too" que perseguem alvos já validados (por exemplo, TYK2, GLP-1, PD-(L)1). Isso se deve em grande parte ao fato de que as patentes protegem moléculas, não a biologia por trás delas. Uma vez que um alvo demonstra eficácia humana, o capital se acumula em programas imitadores, enquanto caminhos e biologia verdadeiramente novos — muitas vezes ligados às doenças mais difíceis — ficam sem financiamento. Uma ideia para mudar os incentivos: E se ampliássemos a proteção de patentes para incluir biologia nova? Dê à primeira equipe que provar a modulação humana de um caminho não drogado um direito de exclusividade de marketing por tempo limitado (8-12 anos) para esse alvo. Outros ainda podem pesquisar, mas precisam licenciar a "patente do caminho" para lançamento comercial — semelhante aos vouchers de medicamentos órfãos ou de revisão prioritária. Isso incentivaria investidores e desenvolvedores de medicamentos a assumirem mais riscos-alvo, e resultaria em progresso mais rápido e mais terapias de primeira classe em doenças de maior necessidade não atendida e com biologia complexa.