É lamentável que o "pós-modernismo", com sua guerra contra a representação, tenha nos despojado de uma educação moral épica por meio da arte. Lembro-me disso sempre que encontro as obras de dois incríveis pintores de paisagens - um britânico e outro americano - em JMW Turner e Thomas Cole. Turner é considerado um dos grandes mestres britânicos, elevando as paisagens ao status de pintura histórica, o posto mais alto da Royal Academy. Parcialmente influenciado pelo ensaio de Burke sobre o Sublime, Turner captura a luz como uma força animadora durante a ascensão e queda dos impérios. Suas supostas últimas palavras também são tremendas: "O Sol é Deus". Cole, americano e protestante em espírito, fez da luz menos uma força emocional abstrata e mais explicitamente moral, um aviso sobre os perigos do progresso industrial. Ambos criaram uma série de pinturas sobre os ciclos do império. Turner retratou a ascensão e queda de Cartago, e Cole criou uma série de 5 peças sobre o Curso do Império, mostrando o nascimento e a morte de uma grande civilização.
Série Cartago de Turner: 1. Edifício Dido Cartago 2. O Declínio do Império Cartagineses
Série Curso do Império de Cole: 1. O Estado Selvagem 2. O Estado pastoral 3. A consumação do império 4. Destruição 5. Desolação (próximo post)
Desolação de Cole:
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