> ser eu, mudar-me para Manhattan > pensei que as pessoas ricas apenas tinham motoristas e porteiros > acontece que há uma economia paralela inteira a atender os ultra-ricos: assistentes, chefs privados, segurança, manicures, massagistas > conheço uma rapariga de 24 anos de uma escola qualquer do Meio-Oeste > agora é uma “assistente de família” para uma casa na Upper East Side com 6 crianças e 50 funcionários a tempo inteiro > oh_shit_the_stories_are_real.exe > o pai é um bilionário de fundos de hedge > a mãe dirige uma marca de moda que ninguém pode criticar > mfw cada criança tem uma equipa personalizada no local: ama, terapeuta, tutor, mordomo > ela reclama “tenho que passar todos os outros fins de semana na casa deles nos Hamptons” > como se fosse um fardo kek > “ugh, tenho que coordenar o helicóptero novamente” > a rapariga mostra-me as suas histórias no Instagram de “viagens de trabalho” para Aspen e Saint Tropez > enquanto isso, ela está a ganhar $70k e a dividir um estúdio no Bronx com duas colegas de casa > fala sobre “o motorista do meu chefe” como se fosse ela a ter um motorista > assistentes agem como se estivessem a fazer audições para serem adotadas (copium) > não estão apenas a servir a riqueza, estão a tentar absorvê-la > mfw percebo que metade de Manhattan funciona com pessoas que desesperadamente querem ser ricas, mas se contentaram em estar ao lado dos ricos > mfw todo o UES é apenas um teatro da riqueza com um elenco de milhares > tfw o sonho americano agora é apenas ser convidado para as festas das pessoas ricas e falar sobre essas festas > esta cidade é Disneyland para a hierarquia de classes > existental_crisis.gif